Eu não vou nem contar
Eu não vou nem falar
Da felicidade que entrou pela janela
E veio me abraçar
Eu não vou nem dizer
Que eu voltei pra mim
Eu pude me ver...
E ainda sou eu
O meu próprio mar
Hoje eu vou só dançar
Vou me ver pular...
Uma pra lá, duas pra cá
E quem quiser acompanhar
Que tente
Ainda sou, quem sente.
E eu sei, que ainda vai chover.
Mas dos meus temporais eu sei cuidar
Que meu balanço nem sempre vai ser dança...
Mas quer saber?
Qual seria a diversão
Se tudo se fizesse tão certo o tempo todo
Aonde estaria a aventura
Se eu soubesse bem por onde ando?
2.24.2017
2.23.2017
Passivo Responsivo
Em quantos elos, acorrentados?
Encontro neles, alguma segurança?
Esperança...
Enquanto eles, ainda não sabem
Eu espero...
Enquanto um futuro se forma, pasmo
Paro.
Não, eu não posso parar.
Nunca.
Em quantos anos, me preparo?
Há quanto tempo...
Quanto tempo ainda há?
Encontros mal arranjados
Desejos desesperados...
Eu preciso de mais calma.
Eu não sou o que vocês pensam.
Me deixem respirar.
Me deixem em paz.
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